10 maio 2007

História da Fotografia: daguerrótipo



Reza a lenda que num belo dia...
Daguerre estava manipulando uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata, que não apresentava nenhum traço de imagem. No dia seguinte, misteriosamente a chapa revelou formas difusas. Estava criada a lenda: o vapor de mercúrio proveniente de um termômetro quebrado teria sido o misterioso agente revelador.

Fato é que a experiência foi desenvolvida e dois anos após a morte de Niépce, em 1839, Daguerre descobriu que uma imagem quase invisível podia revelar-se com o vapor de mercúrio. Reduziu, assim, de horas para minutos o tempo de exposição.

Com o surgimento do daguerrótipo, como a descoberta foi nomeada, a busca pela perfeição representativa foi incansável. De acordo com MACHADO (1984, p. 27):

“Do daguerrótipo passamos ao calótipo e à impressão direta em papel branco; da película preta e branca às viragens e depois à representação em cores: da foto plana à estereoscopia e ao holograma; da foto fixa ao cinema. Depois, do cinema mudo ao sistema sonoro, do cinema plano ao cinema em três dimensões, da tela quadrada à tela aberta em “Cinemascope”, “Amplavision” e em 180 graus”.

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